sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Tijolos Antigos da Estação da Luz.



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ACERVO VIRTUAL. VIRTUAL COLLECTION.
"Nossa História Retirada do Lixo"
Our History Found in the Trash...

Welcome to the Virtual Ancient Brick Museum.
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Esclarecimento importante.
Todos os tijolos do acervo são frutos de doações e Fwiliiampertencem aos seus locais de origem e serão devolvidos assim que solicitados. Somos apenas guardiões da história e não dono dela.
marco antonio campos machado.


Important clarification.
All the bricks in the collection are the result of donations and belong to their places of origin and will be returned as soon as requested. We are just guardians of history and not the owner of it.
marco antonio campos machado.
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Obs.: Este trabalho é atualizado todos os dias.
Devido a restrições do Blogger da Google e a grande quantidade de textos e imagens postadas neste trabalho tive que dividir a obra em dois blogs.
Abaixo o link para o Museu Virtual do Tijolo Antigo parte 2 com muito mais sobre olarias e os tijolos antigos.
Por favor, copie e cole na sua barra do Google. Grato.
https://museudotijoloantigo2.blogspot.com


Note: This work is updated every day.
Due to Google Blogger restrictions and the large amount of texts and images posted in this work, I had to divide the work into two blogs. Below the link to the Virtual Museum of Old Brick part 2 with much more about pottery and old bricks. Please copy and paste into your Google bar. Thanks.
https://museudotijoloantigo2.blogspot.com.
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Considerações.

   Este trabalho não tem fins comerciais, baseia se apenas no âmbito da divulgação histórica. Todas as imagens de minha autoria são livres e de uso público, peço apenas que citem a fonte. Quanto as outras fotografias fruto de pesquisas em bibliotecas, museus, livros, internet e outros meios devem ter sempre respeitados seus respectivos Direitos Autorais.
Grato. Marco Marco Antonio Campos Machado.
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Índice de matérias:
Parte 1. História da Estação.
Parte 2. Os Tijolos Originais.
Parte 2A. Como os Tijolos Foram Adquiridos.
Parte 3. Fotografias Antigas da Estação.
Parte 3A. As Olarias que Forneceram Tijolos para a SPR.
Parte 4. Fotografias Atuais da Estação.
Parte 5. Matérias dos Jornais da Época.
Parte 6. Matéria Sobre as Caçambas para Descarte.
Parte 7. O Cometa Halley e o Tijolo. Por Marco Machado.
Parte 8. Documentário sobre a História da Estação e seus Tijolos. Em fase de criação. Grato.
Parte 9. Matéria. Os tijolos com a Sigla SPR (São Paulo Railway).
Parte 10. Fotografias das Estruturas de Alvenaria da Estação.
Parte 11. Anotações e Observações Gerais.
Parte 12. Tijolos com a Marca SPR do Museu de Paranapiacaba.
Parte 13. Matéria sobre as Restaurações dos Tijolos.
Parte 14. Matéria sobre os Construtores da estação. Em breve.
Parte 15. Mapas Atuais e Antigos e Sistemas de Localização da Estação.
Parte 16. Os Incêndios de 1946 e 2015.
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Parte 1. História da Estação.

A atual Estação da Luz foi a terceira a ser erigida pela São Paulo Railway (SPR) no bairro. O edifício inicial datava da época do estabelecimento da linha, a primeira a ser construída no Estado de São Paulo, ligando o porto de Santos a Jundiaí, inaugurada em 1867. Essa construção foi ampliada nos anos 1870, mas, por sua vez, também se tornou insuficiente para atender ao crescente movimento. Uma edificação maior, mais portentosa e completamente nova foi iniciada no local em 1895 e inaugurada oficialmente em 1 de março de 1901, quando já estava em funcionamento. A Estação da Luz é referencial da maior relevância na cidade de São Paulo, caracterizando a área em que está inserida, o bairro da Luz. O edifício foi vítima, no último dia 21 de dezembro, de um segundo incêndio de grande porte – o primeiro foi em 1946 – que, afetou significativa do prédio. Dados da época da construção do edifício – na revista The Building news algo corroborado pelo obituário do arquiteto, publicado em The Builder, que mostra sua expressiva atuação em obras de caráter público e ligadas à arquitetura ferroviária.
Fonte com a matéria mais completa:
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Estação da Luz por Rogério Arruda.

www.ferroviaspr.com.br/estacao-da-luz/ 1/13.

A obra inglesa que engrandeceu São Paulo – por Rogério Toledo Arruda.
O AUTOR DO SITE O OBJETIVO DO SITE SÃO PAULO – UMA PEQUENA HISTÓRIA SÉCULO XIX – O BRASIL E OS INGLESES SPR – ANTECEDENTES O CAFÉ EM SÃO PAULO O PORTO DE SANTOS
A SPR E PARANAPIACABA SISTEMA FUNICULAR ESTAÇÃO DA LUZ BARÃO E VISCONDE DE MAUÁ ESCRAVIDÃO NEGRA E INDÍGENA A CONSTRUÇÃO DA SPR OUTRAS HISTÓRIAS INTERESSANTES.

www.ferroviaspr.com.br/estacao-da-luz/ 2/13.


   Dia 15-05-1860 foi histórico na vida da, então, província de São Paulo. Nesse dia dava-se início às obras de construção da São Paulo Railway – SPR, na cidade de Santos. Esse momento já vinha, há muito, sendo aguardado, pois São Paulo necessitava urgentemente daquela que seria sua primeira ferrovia. A produção agrícola de exportação estava sem perspectiva de crescimento por falta de um melhor acesso ao porto de Santos, que era o único em condições de colocar a província em contato direto com os demais mercados, tanto nacionais, quanto internacionais.

www.ferroviaspr.com.br/estacao-da-luz/ 3/13.

Início da notícia do começo dos Trabalhos de construção da Ferrovia – jornal Revista Comercial – 18-05-1860 – Hemeroteca da cidade de Santos – pesquisa do autor.
Foi, assim, com muito orgulho e eloquentes discursos que, no local da futura estação do Alongo, o presidente da província, acompanhado de grande comitiva, retirava do solo o primeiro torrão, para que pudessem ser assentados os trilhos que iriam construir a riqueza tão esperada. Os ingleses, responsáveis pelas obras, estavam preparados para a tarefa, mas, ainda assim, iriam enfrentar grandes dificuldades em sua execução. Depararam-se com momentos difíceis, mas, com fibra e determinação, foram em frente e as obras avançaram – ora lentamente, ora de forma rápida. Uma vez que todo o material necessário viria de terras britânicas, era natural que a construção se iniciasse pela baixada santista, e foi assim que, aos trinta de agosto desse mesmo ano, as obras se iniciaram na raiz da serra rumo ao topo serrano, na futura Paranapiacaba. É incerta a data em que as obras foram iniciadas na atual região do ABC paulista, no entanto, tem-se certeza de que também foram nesse mesmo ano.


www.ferroviaspr.com.br/estacao-da-luz/ 4/13.

Início dos trabalhos na capital paulista – jornal Revista Comercial – data de 30-11-1860 – hemeroteca da cidade de Santos – pesquisa do autor. Trecho inicial da notícia da chegada da primeira locomotiva na capital paulista, inda do alto da serra – jornal Correio Paulistano – data de 22-08-1865 – Arquivo Público do Estado – pesquisa do autor continuação da notícia da chegada da primeira locomotiva na capital – citasse que o trânsito até a cidade de Santos só seria efetivado com a conclusão dos trabalhos na serra Quanto à capital paulista, o início das obras foi a vinte e quatro de novembro, sem que se saiba o local exato em que o mesmo ocorreu. Até o presente não foi encontrado um registro sequer do local aonde foi instalado o acampamento operário. Devido a isso, fica um intervalo de tempo entre a data acima, e a da chegada do primeiro trem à nossa capital. E quando se deu está tão esperada chegada?
Foi no dia 21-08-1865, aproximadamente seis meses após a abertura do tráfego público entre Santos e Cubatão, pois está se deu aos vinte e dois de fevereiro desse ano. É evidente que o trecho serrano, devido às dificuldades
Naturais, iria sofrer atraso em sua conclusão, mas o trecho entre o alto da serra e a capital não tinha razões para ser retardado, por ser quase plano e em linha reta. E esse dia vinte e um de agosto entraria para a história da capital paulista.

Matéria completa:
http://www.ferroviaspr.com.br/estacao-da-luz/

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Os tijolos na caçamba.


Foram nesta caçamba que os tijolos foram encontrados muitos impregnados de argamassa  e depois de passar por vários processos de limpeza foi possível restaura-los. 
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-0055.
Os outros três tijolos estão por debaixo dos escombros por essa ração não aparecem na foto.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-00698.
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Parte 2. Os Tijolos Originais.



Código da peça. Item TEL-00895.  Estação da Luz.
Local de coleta: Praça da Luz, 1, Luz, São Paulo - SP. São Paulo.
Inicio da construção 1895 inaugurada em 1901.
Sistema de aquisição: Por coleta autorizada. Os tijolos estavam numa caçamba na calçada em frente a um portão.
Fabricante: Sob pesquisas.
Local do fabricante: Sob pesquisas.
Sigla do fabricante:  S P R (com o número 1 na lateral).
Data provável da fabricação: Entre 1895 e 1899.
Datação do tijolo: Entre 125 e 128 anos em 2019.
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisa.
Estilo da moldura: Não consta.
Medidas:
Comprimento: 27,0 cm.
Largura: 12,5 cm.
Espessura: 7,0 cm.
Volume: 2.268 cm3
Peso: 3.900 g.
Formato da peça: Completa.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i.  E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-00A44.
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Código da peça. Item TEL-00898.  Estação da Luz.
Local de coleta: Praça da Luz, 1, Luz, São Paulo - SP. São Paulo.
Início da construção 1895 inaugurada em 1901.
Sistema de aquisição: Por coleta autorizada. Os tijolos estavam numa caçamba na calçada em frente a um portão.
Fabricante: Sob pesquisas.
Local do fabricante: Sob pesquisas.
Sigla do fabricante:  S P R (com o número 1 na lateral).
Data provável da fabricação: Entre 1895 e 1899.
Datação do tijolo: Entre 125 e 128 anos em 2019.
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas.
Estilo da moldura: Não consta.
Medidas:
Comprimento: 28,0 cm.
Largura: 13,0 cm.
Espessura: 7,0 cm.
Volume: 2.548 cm3
Peso: 3.790 g.
Formato da peça: Completa.
Autoria da imagem: Rafael de Mello.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i.  E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-00A47.
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Código da peça. Item TEL-00897.  Estação da Luz.
Local de coleta: Praça da Luz, 1, Luz, São Paulo - SP. São Paulo.
Início da construção 1895 inaugurada em 1901.
Sistema de aquisição: Por coleta autorizada. Os tijolos estavam numa caçamba na calçada em frente à um portão.
Fabricante: Sob pesquisas.
Local do fabricante: Sob pesquisas.
Sigla do fabricante:  S P R (com o número 10 na lateral).
Data provável da fabricação: Entre 1895 e 1899.
Datação do tijolo: Entre 125 e 128 anos em 2019.
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas.
Estilo da moldura: Não consta.
Medidas:
Comprimento: 27,0 cm.
Largura: 12,5 cm.
Espessura: 7,0 cm.
Volume: 2.268 cm3
Peso:  3.790 g.
Formato da peça: Completa.
Autoria da imagem: Rafael de Mello.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i.  E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-00A46.
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Código da peça. Item TEL-00896.  Estação da Luz.
Local de coleta: Praça da Luz, 1, Luz, São Paulo - SP. São Paulo.
Inicio da construção 1895 inaugurada em 1901.
Sistema de aquisição: Por coleta autorizada. Os tijolos estavam numa caçamba pelo lado de fora em frente a um portão.
Fabricante: Sob pesquisas.
Local do fabricante: Sob pesquisas.
Sigla do fabricante:  S P R (com o número 9X na lateral ou X6).
Data provável da fabricação: Entre 1895 e 1899.
Datação do tijolo: Entre 125 e 128 anos em 2019.
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisas.
Estilo da moldura: Não consta.
Medidas:
Comprimento: 28,0 cm.
Largura: 13,5 cm.
Espessura: 7,0 cm.
Volume: 2.246 cm3
Peso: 3.850 g.
Formato da peça: Completa.
Autoria da imagem: Rafael de Mello.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i.  E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-00A45.
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Código da peça. Item TEL-00899.  Estação da Luz.
Local de coleta: Praça da Luz, 1, Luz, São Paulo - SP. São Paulo.
Inicio da construção 1895 inaugurada em 1901.
Sistema de aquisição: Por coleta autorizada. Os tijolos estavam numa caçamba pelo aldo de fora em frente a um portão.
Fabricante: Sob pesquisas.
Local do fabricante: Sob pesquisas.
Sigla do fabricante:  letra "S" ilegivel P R (Com um “ponto” e um número 1)
Data provável da fabricação: Entre 1895 e 1899.
Datação do tijolo: Entre 125 e 128 anos em 2019..
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisa.
Estilo da moldura: Não consta.
Medidas:
Comprimento: 27,0 cm.
Largura: 12,5 cm.
Altura: 7,0 cm.
Volume: 2.362 cm3
Peso: 3.495 g.
Formato da peça: Completa.
Autoria da imagem: Rafael de Mello.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i.  E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-00R48.
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Código da peça. Item TEL-00900.  Estação da Luz.
Local de coleta: Praça da Luz, 1, Luz, São Paulo - SP. São Paulo.
Início da construção 1895 inaugurada em 1901.
Sistema de aquisição: Por coleta autorizada. Os tijolos estavam numa caçamba pelo aldo de fora em frente a um portão.
Fabricante: Sob pesquisas.
Local do fabricante: Sob pesquisas.
Sigla do fabricante: Desenho do Cometa Halley.
Data provável da fabricação: Entre 1895 e 1899.
Datação do tijolo: Entre 125 e 128 anos em 2019.
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisa.
Estilo da moldura: Não consta.
Medidas:
Comprimento: 27,0 cm.
Largura: 12,0 cm.
Altura: 7,0 cm.
Volume: 2.268 cm3
Peso: 3.200 g.
Formato da peça: Completa.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i.  E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-00A48.
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Item TEL-00901.  Estação da Luz.
Local de coleta: Praça da Luz, 1, Luz, São Paulo - SP. São Paulo.
Início da construção 1895 inaugurada em 1901.
Sistema de aquisição: Por coleta autorizada. Os tijolos estavam numa caçamba na calçada em frente à um portão.
Sistema de aquisição: Por coleta autorizada. Os tijolos estavam numa caçamba na calçada em frente a um portão.
Fabricante: Sob pesquisas.
Local do fabricante: Sob pesquisas.
Sigla do fabricante:  . B .
Data provável da fabricação: Entre 1895 e 1899.
Datação do tijolo: Entre 125 e 128 anos em 2019.
Data de fundação da Olaria: Sob pesquisa.
Estilo da moldura: Não consta.
Medidas:
Comprimento: 27,0 cm.
Largura: 13,0 cm.
Altura: 7,0 cm.
Volume: 2.457 cm3
Peso: 3.560 g.
Formato da peça: Completa.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i.  E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-00A48.
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 Nota-se nesta fotografia tirada durante a construção da Estação que os tijolos, apesar de a imagem não ser tão nítida, que os tijolos não apresentavam uma textura tão alinhada e lisa com se observa nos tijolos acima. isto indica que esses tijolos eram os primeiros a serem assentados
e depois cobertos por argamassa, já os tijolos usados nas paredes que ficam a vista são muito mais elaborados, bem alinhados e lisos.
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Parte 2A. Como os Tijolos foram Adquiridos.

Como os 8 tijolos foram adquiridos.
Depois de sair do Arquivo Histórico de São Paulo onde fui pesquisar sobre olarias do Bom Retiro, resolvi passar pela Estação da Luz e para eu uma agradável surpresa estava para acontecer. Deparei com uma caçamba, vide fotos abaixo, na rua em frente a Estação, não deu outra, fui em direção a ela e o que eu vi foi fantástico, dentro da caçamba no meio de entulhos os cinco tijolos impregnados de argamassa, meu coração quase saiu pela boca, tamanha era a emoção. Ali perto haviam vários trabalhadores das obras da Estação, me dirigi a eles e perguntei o que iria acontecer com os entulhos que estavam na caçamba, um deles me disse o que eu já esperava, tudo seria levado para descarte nos aterros da prefeitura, foi então que pedi permissão para pegar os que estavam inteiros e eles disseram que sim, pois tudo iria mesmo para descarte. E assim eu consegui as mais fantásticas aquisições de tijolos antigos para o acervo, pois circunstâncias iguais jamais vai acontecer novamente...
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Parte 3. Fotografias Antigas da Estação.

As fotografias antigas desta galeria são frutos de pesquisas em vários sites. Considero todos os Direitos Autorais dessas imagens preservados na sua forma legal.


Autor desconhecido.
Fotografia da década de 1890.
Construção da cobertura das plataformas em armação de ferro que segundo documentos vieram da Inglaterra. 
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Autor desconhecido.
Fotografia de 1900.

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Fotografia de 1902. Nota se construções na área onde hoje está a Pinacoteca do Estado.
Fonte: https://br.pinterest.com/pin/561331541037387314/
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Autor desconhecido.
Fotografia da década de 1930.
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Autor desconhecido.
Fotografia da década de 1910.
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Fotografia da Estação. Início do século.
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Fotografia da década de 1920. Autor desconhecido.
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Gravura da Estação.
Autor desconhecido.
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Local onde seria construída a futura  da Estação.
Autor da imagem, desconhecida.
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Parte 3A. As Olarias que Forneceram Tijolos para a SPR.

Quanto aos fabricantes dos tijolos com a sigla SPR (São Paulo Railway) e suas respectivas formas, as dúvidas ainda persistem, pois são várias as perguntas:
1-  Se os tijolos vieram da Inglaterra.
2-  Se a The Southern San Paulo Railway Company Limited tinha uma olaria.
3-  Se os tijolos foram fabricados em São Paulo.
4-  As formas dos tijolos foram feitas aqui, ou vieram da Inglaterra.
   O acesso as antigas notas fiscais certamente responderiam essas perguntas, mas localizar esses documento não é uma tarefa fácil, porém continuo a busca desses documentos que logicamente estão armazenados em algum arquivo em algum prédio antigo de São Paulo. 
   Obviamente muitas olarias forneceram tijolos durante a construção da Estação. Entre elas:
Olaria de Silvério Perrella & Cia, com a marca SPC; Título dessa Olaria 1880. Cidade de São Caetano do Sul. São Paulo - SP.
Olaria de João Domin, com a marca de JDC. Cidade de São Caetano do Sul. São Paulo - SP.
Olaria de T. De Nardi, com a marca TD. Cidade de São Caetano do Sul. São Paulo - SP.
Fontes: http://www.fpm.org.br/Publicacoes/PDF/42
https://scientiaconsultoria.com.br/site2009/pdf/estudos/Livro_Carvalho_Pinto.pdf

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Há vários aspectos a ser evidenciados em relação ao edifício. Sua composição é retangular, com seu lado maior disposto de modo paralelo às vias, com dois corpos: o administrativo e de acolhimento ao público, e o das plataformas, cobertas por estrutura metálica. A composição apresenta uma dicotomia comum nas construções ferroviárias do século XIX. Por um lado, há o suntuoso edifício administrativo, de alvenaria de tijolos, que segue padrões do ecletismo e que desempenha papel representativo para atestar a importância da companhia na cidade; por outro, há o espaço utilitário das plataformas, coberto por estrutura metálica, expressão das mais emblemáticas do processo de industrialização e sua repercussão na arquitetura. O conjunto é harmonizado pelo tratamento coerente dado às fachadas perimetrais, com uso extenso da alvenaria de tijolos aparentes e com torreões que delimitam os ângulos da composição, tanto do edifício administrativo, quanto do bloco das plataformas.
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Parte 4. Fotografias Atuais da Estação.

Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-00135.
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Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-00899.
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Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-00478.
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Detalhes:
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-EL0093.
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Detalhes:
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-EL0081.
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Detalhes:
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-EL0097.
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Detalhes:
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-EL0089.
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Detalhes:
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-EL0096.

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Detalhes:
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-EL0083.
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Detalhes:
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-EL0082.
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Detalhes:
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-EL0084.
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Detalhes:
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-EL0085.
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Detalhes:
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-EL0084.
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Parte 5. Matérias dos Jornais da Época.

Alguns documentos narram que os tijolos para a construção da Estação vieram todos da Inglaterra mas nesta anúncio publicada no Jornal Commércio de São Paulo de 1896 - Edição 01100. Vide abaixo. O superintendente da São Paulo Railway Willian Speers solicita a entrega de um milhão de tijolos e que as olarias interessadas deveriam entregar suas propostas. Porém o anúncio não diz se os tijolos são para a construção da Estação da Luz mas a data da publicação é de 15 de outubro de 1896 praticamente época inicio da construção.
Os tijolos deveriam ter as seguintes medidas: 29 cm de comprimento, 14 cm de largura e 7 cm de altura. 
Obs.: Essas medidas não conferem com as medidas dos cinco da tijolos do nosso acervo que estão expostos neste trabalho.
                                         
Jornal Commércio de São Paulo de 15 de outubro de 1896.
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Jornal Correio Paulistano ano 1946 Edicao-27748.
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Parte 6. Matéria Sobre as Caçambas para Descarte.

Como os tijolos foram adquiridos.

Detalhes:
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-EL0080.
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Foram nesta caçamba que os tijolos foram encontrados muitos impregnados de argamassa  e depois de passar por vários processos de limpeza foi possível restaura-los. 
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-0055.
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Os outros três tijolos estão por debaixo dos escombros por essa ração não aparecem na foto.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-00698.
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Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Celular.
Código da imagem: IM-00697.
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Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Celular
Código da imagem: IM-00696.
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Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Celular.
Código da imagem: IM-00695.
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Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-00A23.
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Parte 7. O Cometa Halley e o Tijolo. Por Marco Machado.

  Identificar inscrições em objetos antigos exigem um conhecimento amplo pois a mensagem deve ser traduzida baseando se em vários fatores, tais como, como viviam aqueles povos, suas características sociais, leis, religião, regras, normas habitantes entre outros.

   Tijolos antigos é uma tarefa muito difícil. Por falta de documentações mais especificas o trabalho fica em certa parte comprometido e a observação “ Sob pesquisa” nos meus trabalhos fica cada vez mais recorrente.

Símbolos.
Desde a antiguidade o homem tem usado símbolos como meio de comunicação de natureza variadas. Os desenhos rupestres são sem dúvida as manifestações escritas mais antigas da história onde os desenhos são os precursores da escrita moderna, as primeiras letras e as primeiras palavras.


Muitos tijolos ao invés de constar o nome da olaria ou o nome do proprietário, o mais comum, aparecem gravados símbolos, tais como: âncoras, chaves, estrelas, símbolos nórdicos e letras gregas, entre outros. Um caso muito peculiar e misterioso é uma suposta homenagem ao Cometa Halley que passou próximo a Terra em 1910. Mas durante as pesquisas descobri que seria impossível esse símbolo ser mesmo uma referência ao cometa por algumas razões. Quando resolvi abrir uma página no blog relatando apenas arcos feitos de tijolos foi que a tal história foi comprometida. Um final de semana fui até a Pinacoteca do Estado no Bairro da Luz em São Paulo para fazer as fotos dos arcos. Ao chegar em casa e abrir as fotos para edição, como de costume, eu percebi que uma delas que mostrava a entrada da Pinacoteca havia algo estranho, logo abaixo do nome Pinacoteca que está escrito em vermelho tinha uma fileira de tijolos com a gravação virada para baixo como na imagem abaixo.



com a metade fora da parede como se fosse uma comunheira  isso me intrigou muito, porque assentar tijolos dessa forma, porém o mais interessante viria depois, ao ampliar as imagens para ver o que estava escrito reparei que alguns tijolos apareciam uma pequena estrela e outros virados na mesma ordem havia o que seria um traço com uma pequena curva, percebi então que se tratava do tijolos que num documento de doutorado se referia aquele desenho a homenagem ao Cometa Halley, mas ai é que o problema se tornou uma incógnita, aquela parede já estava pronta no final de ano de 1899
Pois o prédio foi inaugurado em 1900, e ai está o problema, se o Cometa passou em 1910 e é assim que os documentos se referem a esse desenho, então algo não confere, se essa homenagem se refere a sua passagem em 1910 como ele foi assentado lá na Pinacoteca mais de dez anos antes. Outro fato que veio para complicar ainda mais a veracidade da tal história, foi um tijolo que eu encontrei numa caçamba de descarte de matéria de demolição que estava na rua em frente á Estação da Luz em São Paulo. Nessa caçamba haviam alguns tijolos e ao deparar com tal maravilha pedi aos operários que estavam por ali se eu podia pegar alguns daqueles tijolos. Ao chegar em casa comecei o processo de restauração e ao retirar a argamassa que cobria o tijolo deparei que um deles tinha gravado o mesmo desenho.

Repare que nesta fotografia abaixo, de 1900 onde a parede com os tijolos com a gravação do suposto Cometa Halley estão assentados e certamente estão ali desde o final do século XIX.




Estação da Luz da antiga São Paulo Railway.

Tijolo da Estação da Luz com o suposto desenho do Cometa Halley.

Esse tijolo eu encontrei numa das caçambas que estavam na calçada da estação e seriam levados para descarte. Eu voltei mais três vezes ao local para pegar os outros tijolos que estavam nas caçambas. Numa dessas idas perguntei a um dos trabalhadores se eles sabiam de que lugar da estação aqueles tijolos tinham sido retirados e eles me disseram que eles foram retirados de um buraco que foi feito na parede para passagem de encanamentos que


estavam na parte debaixo das paredes próximos as fundações, isto é, numa parte onde o prédio ainda estava sendo construído no século XIX.

É possível sim que esses tijolos com essas gravações tenham sido uma homenagem ao Cometa Halley, pois ele é conhecido desde a antiguidade, um documento de uma dinastia chinesa de 240 anos antes de Cristo cita o cometa que só foi batizado de Cometa Halley em homenagem a Edmond Halley que foi um astrônomo e matemático britânico, célebre por ser o observador da órbita e decifrar o tempo do cometa Halley, em 1696 que também era  amigo de Isaac Newton, e ajudou-o a publicar suas três leis da mecânica. O problema está na citação de um documento de Hildo Henry Maesima que diz que várias olarias prestaram uma homenagem ao cometa quando ele passou próximo a terá em 1910 e é nesse contexto que os fatos narrados acima não batem com o relato de Maesima.
Obviamente que esses trabalhos necessitam de pesquisas mais profundas para que possamos decifrar esses mistérios e criar uma linha de tempo para posicionar esses tijolos no tempo quanto as datas de suas respectivas fabricações.
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Parte 8. Documentário sobre a História da Estação e seus Tijolos. Em fase de criação. Grato.
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Parte 9. Matéria. Os tijolos com a Sigla SPR (São Paulo Railway).
Os tijolos com a sigla SPR (São Paulo Railway).
Os números e símbolos que aparecem logo após a sigla ainda é um mistério, tanto pode ser uma forma de rastreabilidade, o mais possível, ou alguma forma de identificar a olaria que o produziu. Estou levantando todas as possibilidades e assim que eu tiver certeza quanto a essa identificação, postarei aqui o mais breve possível. Os tijolos apresentam uma cor bem clara que é uma característica da argila amarela de altíssima qualidade. Esses tijolos são resistentes e é raro encontrar tijolos semelhantes quebrados ou em fragmentos a não ser que durante o assentamento o pedreiro os quebrem para ajustar as medidas das paredes. É possível notar que as superfícies dos exemplares abaixo tem uma textura irregular o que leva a crer que foram usados para assentamentos em alicerces, já que essa finalidade, não se faz necessário uma boa aparência. Outra coisa que observei nos tijolos é que todos aqui apresentados não foram feitos na mesma forma, sem considerar a marcação, siglas e números é claro, mas pela posição das letras que não estão na mesmo posição das outras peça, digo mesma forma porque a irregularidade entre eles é evidente.
  Neste exemplo podemos notar que a letra "S" tem na parte superior um abertura menor que o "S" da amostra abaixo. isso é uma possibilidade de que os tijolos foram fabricados de formas diferentes, onde a possibilidade dessas formas terem sido distribuídas para todos os fornecedores de tijolos para a construção da Estação.
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Parte 10. Fotografias das Estruturas de Alvenarias da Estação.
Detalhes:
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-EL0090.
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Detalhes:
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-EL0091.
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Detalhes:
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-EL0092.
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Detalhes:
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-EL0092.

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Detalhes:
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-EL0094.
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Detalhes:
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-EL0095.

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Detalhes:
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-EL0084.
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Detalhes:
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-EL0085.
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Detalhes:
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-EL0086.
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Detalhes:
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-EL0087.
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Detalhes:
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-EL0088.
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Detalhes:
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-EL0081.
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Detalhes:
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-EL0082.
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Detalhes:
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-EL0083.
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Detalhes:
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-EL0083.
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Parte 11. Anotações e Observações Gerais.

Notas:
1-   Apesar de ter pesquisado vários documentos sobre de onde vieram os tijolos para a construção da Estação da Luz minhas dúvidas ainda persistem. talvez com o devido tempo eu tenha solucionado totalmente ou parte desse entrave histórico.
2- Links para mais pesquisas:

http://www.ferroviaspr.com.br/estacao-da-luz/

3- Obs.: 
Quanto a grafia "Forma" "Molde", dita-se:
Pela Lei 5.765, de 18.12.71, que alterou, em seu tempo, algumas regras de nossa ortografia, em simplificação nesse campo, determinou-se que não mais se acentuariam e e o das palavras de timbre fechado, sinal esse que, até então, era usado para diferenciá-las dos vocábulos que apresentavam fonemas de timbre aberto: almôço / almoço, comêço / começo, colhêr / colher.
Fonte:


Nesta imagem podemos notar uma diferença entre as formas das letras indicando que as formas usadas para fabricação dos tijolos não eram padronizadas, por exemplo, vide o número (1), que são bem diferentes no formato entre os tijolos. A letra "S" por exemplo tem a parte curva da letra, o gancho bem mais aberto no tijolo de baixo que no tijolo de cima.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i.  E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-0T44.
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Parte 12. Tijolos com a Marca SPR do Museu de Paranapiacaba.

Tijolos com a marca SPR do Museu de Paranapiacaba.
Os números que aparecem depois da sigla SPR ainda é uma incógnita, não se bem sabe qual a razão dos números, se eram uma forma de identificar as olarias que o fabricavam ou se era uma forma de controlar o local onde os tijolos seriam usados. Tudo não passam de especulações por isso é necessário mais pesquisas para decifrar esse mistério.
Marco Machado.

Fonte das imagens:


Tijolo marca SPR 3. Codigo da peça: TMP-00268.


Tijolo marca SPR 12. Codigo da peça: TMP-00269.


Tijolo marca SPR 27. Codigo da peça: TMP-00270.

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Parte 13. Matéria sobre as Restaurações dos Tijolos.


   O trabalho de restauração de tijolos antigos é mais trabalhoso do que complexo. A maioria dos tijolos vem impregnados de argamassa, tanto de barro como de cal, areia entre outras matérias. Tudo começa com uma boa escovada para retirar o material mais solto o que sobra é a argamassa mais rígida que pode ser retirada com escovas mais resistentes e sempre de nylon para não comprometer a textura original dos tijolos. No caso de peças com forte cozimento é possível usar água, mas nunca em tijolos com pouca queimadura pois a umidade vai penetrar na massa do tijolo e pode até criar rachaduras, afinal todo cuidado é pouco. Os tijolos que foram assentados com barro puro sem cal ou cimento facilita bastante a restauração, pois a retirada desse material é mais fácil, porem os tijolos ficam mais úmidos por isso é importante a raspagem com escovas mais leves. No caso dos refratários o uso da água está liberado afinal, esses tijolos tem uma estrutura muito rígida e sua massa é muito mais compactada dificultando a absorção de água.




Item TEL-00895.  Estação da Luz.
moldura: Não consta.
Medidas:
Comprimento: 27,0 cm.
Largura: 12,5 cm.
Espessura: 7,0 cm.
Volume: 2.268 cm3
Peso: 3.900 g.
Formato da peça: Completa.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i.  E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-00A44.
 As imagens abaixo são do tijolo acima antes da restauração

Parte frontal. 
Depois de retirada parte da argamassa aparecendo então a sigla SPR.
Item TEL-00895.  Estação da Luz.
moldura: Não consta.
Medidas:
Comprimento: 27,0 cm.
Largura: 12,5 cm.
Espessura: 7,0 cm.
Volume: 2.268 cm3
Peso: 3.900 g.
Formato da peça: Completa.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i.  E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-00A44.
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Parte de trás.
Item TEL-00895.  Estação da Luz.
moldura: Não consta.
Medidas:
Comprimento: 27,0 cm.
Largura: 12,5 cm.
Espessura: 7,0 cm.
Volume: 2.268 cm3
Peso: 3.900 g.
Formato da peça: Completa.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i.  E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: IM-00A44.
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Lista das ferramentas e produtos usados nas restaurações:
Em breve. Grato.

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Parte 14. Matéria sobre os Construtores da estação. Em breve.
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Parte 15. Mapas Atuais e Antigos e Sistemas de Localização da Estação.


Fotografia aérea onde aparece a Estação da Luz em 1958.
Fonte: https://www.geoportal.com.br/MemoriaPaulista/

Mais mapas que estão sendo preparados serão postados em breve. Grato.
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Carta da capital de São Paulo de 1842.
Duas indicações são marcadas com traço em preto o local da futura Estação da Luz e e a área do Jardim botânico que mais tarde seria o Jardim Público da Luz.
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Parte 16. Os Incêndios de 1946 e 2015.

O incêndio de 21/12/2015.

Incêndio atinge Museu da Língua Portuguesa em São Paulo

Um incêndio de grandes proporções atinge o Museu da Língua Portuguesa, na região central de São Paulo, na tarde desta segunda-feira (21), segundo informações do Corpo de Bombeiros. De acordo com a corporação, 37 viaturas e 97 bombeiros foram enviadas ao local. Os bombeiros disseram que por volta de 17h15 o incêndio foi controlado, mas por volta de 17h30 as chamas atingiram a torre do museu. Chove no local. Segundo o Corpo de Bombeiros, o bombeiro civil Ronaldo Pereira da Cruz morreu após sofrer uma parada cardiorrespiratória. Ele atuava como bombeiro do museu. O museu estava fechado para o público nesta segunda-feira. O Museu da Língua Portuguesa fica na Praça da Luz e tem três pavimentos e uma área de 4,3 mil m². O fogo tomou conta de boa parte do museu. As chamas eram muito altas. A Estação da Luz do Metrô está fechada. Marcos Palumbo, coronel do Corpo de Bombeiros, disse que o incêndio começou no primeiro andar e passou para os andares superiores. "As chamas se propagaram de forma muito rápida. Tivemos a notícia que o incêndio começou e se propagou rapidamente até pela estrutura de madeira, material plástico e borracha que compõem o museu. Isso faz com que o fogo se propague rapidamente", disse Palumbo à GloboNews.

Inaugurado oficialmente no dia 20 de março de 2006, o Museu da Língua Portuguesa abriu suas portas ao público no dia 21 de março daquele ano. Em seus três primeiros anos de funcionamento mais de 1,6 milhão de pessoas já visitaram o espaço, consolidando-o como um dos museus mais visitados do Brasil e da América do Sul. Isa Ferraz, curadora do Museu da Língua Portuguesa, diz que o incêndio é "uma tragédia".  "O museu é fruto de um trabalho de muitos anos de uma equipe multidisciplinar para criar algo completamente novo. O museu mudou paradigmas e virou referência internacional. Foi revolucionário não só pela tecnologia e formato, mas pela maneira de encarar a língua portuguesa. Temos todos os arquivos de todo o conteúdo." A curadora disse que o museu em uma linha do tempo de 33 metros que reconstitui todo o caminho da língua portuguesa, africana e ameríndia até se encontrar no Brasil. "Tudo isso pode ser recuperado. Teremos de remontar os filmes. Temos muita coisa em back up."
Fonte: http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2015/12/incendio-atinge-museu-da-lingua-portuguesa-em-sp-dizem-bombeiros.html
21/12/2015 16h30 - Atualizado em 21/12/2015 22h02.

O incêndio de 21/12/2015.
O Estado de São Paulo com data de 7 de novembro de 1946 diz que “em 15 minutos o edifício era um braseiro iluminando a cidade”.  O relógio que ficava no topo da torre também parou às 4h10 no auge do incêndio. Os bombeiros trabalharam cerca de 6 horas para combater as chamas, dois deles ficaram feridos e a água era escassa. Além da edificação, foram destruídos documentos e o local onde funcionava o restaurante, de acordo com a reprodução do jornal. O incêndio se alastrou por todos os pavimentos da estação da Luz. Era ali que os passageiros embarcavam para Santos e cidades do interior do Estado para fazer a viagem de trem. A circulação de trens também foi interrompida como aconteceu desta segunda vez. Dois bombeiros ficaram feridos atingidos por estilhaços de vidros que se desprenderam das janelas durante o incêndio.
Fonte: http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2015/12/estacao-da-luz-ja-tinha-sido-vitima-de-outro-grande-incendio-em-1946.html.

   Alguns documentos abrem uma discussão onde o incêndio de 1946 foi proposital, mas a "Companhia Ingleza" nega esse fato até hoje.
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